terça-feira, 16 de junho de 2009

Sem rumo

Saí do trabalho, tentei falar com uma amiga mas não consegui. Queria ir pra casa e ao mesmo tempo não queria voltar pra casa. Nada parecia satisfazer-me.
Atravesso a rua, compro o hambúrguer naquela lanchonete que só faz propaganda de pastéis fritos na hora a partir de R$0,30 (antigamente era R$0,25, mas você sabe preço sobe toda hora). Outras tentativas. Não atende. Me sentia perdida nessa minúscula cidade, mas pra casa não volto. Não agora.
Pago minha conta, levanto-me e saio com meu nariz arrebitado a cortar o vento. Aquele vento frio de inverno, congelando a pontinha do meu narizinho. Minhas mãos também congelavam e eu apenas com uma calça e camiseta.
Vou em direção a sua casa. É como se soubesse que ela estaria lá. Não que precisasse se esconder de mim, mas era lá que a encontraria.
Quando estava poucos quarteirões ela me liga e pergunta por onde ando. Respondo que vou pra lá e nos vemos.
Porque mesmo sem ter nada pra conversar, só sua companhia muda meu dia.
A gente não faz amigos, reconhece-os.
Namasté

;**

4 comentários:

Rafael Almeida Teixeira disse...

Acredito nesse lance sobre não fazer amigos. Pois os poucos que tenho reconheci-os.

Abraços \o/

Náhira Brunelle disse...

Quanta inquietação!!!! Tenha calma, lindona!

Quanto as amizades, valorize-as sempre!
beijão

Rô Castro disse...

Oi,Natália
bela crônica sobre a amizade.Realmente amigo a gente reconhece, não adianta forçar a barra sintonia ,afinidade é tudo.. obrigada pelo selinho depois o coloco no meu blog.

beijos no coração!!

Amanda disse...

Concordo plenamente.
Por causa de coisas assim é que eu amo receber ligações da minha melhor amiga duas horas da manhã me chamando pra vagar na rua ouvindo Diana e passando por drive-thrus.
=D

PS: Nunca gostei do Garfield. rs