Quarta-feira, dia 10.06, eu parada no ponto da UESC observando a lua. Ela estava linda, plena em seu mundo onde ninguém se atrevia penetrar. Ela ao contrário, irradiava luz pra todos os lados como se dissessem 'esse espaço aqui é meu!'. Fico durante um bom tempo observando-a, mas tempos depois volto a realidade. A quantidade de pessoas à espera do ônibus de volta para suas casas havia multiplicado, já eram 20:44 e a condução não havia chegado. Ouço conversas, promessas, compro chocolates e saio da dieta (que na verdade não sei o que é há dias).
Entro na condução, sento em meu infinito particular sentindo a brisa fria bater em meu rosto cansado na espera de que congele aquela expressão indescritível. Não, não estou triste. Estou cansada.
Mudo de planos. Paro no 4ª ponto e me direciono a casa de uma amiga. Já são 21:20, a rua está replata de boêmios comemorando o feriado que se segue. Conversas jogadas fora, promessas eternizadas, e lebranças guardadas para uma eternidade.
E o tempo não pára.
E a vida é tão rara.
"Enquanto todo mundo espera a cura do mal
E a loucura finge que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência"
2 comentários:
A nossa vida sempre será repleta de mudanças. Aceite-as e siga em frente.
Não precisa ter paciência pra certas coisas. Viva a sua vida e esqueça destas.
Lembre-se de que pode viver bem e que nada nessa vida é insubstituível, como dizia o Fernando Pessoa. E eu concordo com ele, sabia?!
Saiba que quando precisares, estarei a sua disposição. Não esqueça de lembrar-me das trufas!
Levarei-as pra quebrar a sua dieta ehhehe
Beijão, lindona!
Ps: Gostou do novo visual do meu blog? Presente lindo, né?! hehehe
Dê uma lida nesse texto do Pessoa:
http://www.opoderenergeticodavoz.fnd.br/encerrando_ciclos.htm
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