terça-feira, 13 de outubro de 2009

Caminhada sem fim

É domingo, véspera de feriado e eu estou na praia.
Depois de dormir tarde jogando Banco Imobiliário como nunca mais havia jogado, seguido de uma das minhas sessões de insônia acalmada com estudos, minha irmã e meu primo me acordam pra caminhar na praia até não sei onde.
Ok! Coloca-se biquine, pega-se canga, passa-se protetor solar [branquela do jeito que sou não pode ficar sem] e vamos andar, porque faz bem a saúde e ajuda a pegar um bronzeado legal [eu não gosto de tomar sol, mas como estava nublado...]. Nossa primeira parada é poucos metros de nossa saída. Uma coisa transparente com um certo conteúdo dentro me prende atenção. Analiso, analiso mais uma vez e minha irmã diz que é um sao plástico, eu não concordo mas sigo a caminhada. Mais à frente outra coisa idêntica a primeira. Ah, não! Curiosa do jeito que sou, procuro o pedaço de pau mais próximo e como não encontro vai de um pedaço de balde que estava por alí [essa minha casa na praia fica localizada numa praia semi-deserta e a maioria das pessoas que aparecem por lá são nativos, que residem por perto].
Primeiro tento furar, se fosse um saco plástico cheio de água do mar logo iria desvendar o mistério, mas a coisa é bem mais resistente do que aparentava e mesmo com inúmeras tentativas de perfuração nada dava certo. Ok, vamos virá-la. Neste momento tanto minha irmã quanto meu sobrinho já estavam mais afastados, curiosos, mas com medo. Me esforço um tantinho e a criatura vira-se de cabeça pra baixo. Carambolas! Era uma água-viva, aquelas do fundo do mar que Dory e Marlín ficam brincando de pular em cima em Procurando Nemo. Eu fiquei encantada porque em meus 21 anos ainda não havia visto uma de perto. E olhe que eu frequento essa praia em igual tempo! Mais a frente, encontramos outra e carcaça de tartaruga que, provavelmente algum pescador pegou ou até mesmo possa ter encalhado na praia.
Caminhamos muito, umas 3 praias seguintes, vimos paisagens maravilhosas [ah se eu tivesse uma câmera naquele momento], mas já estávamos cansados e com fome. Voltamos pra casa.

Mas, mudando de assunto...
Hoje me liga um número de DDD 81, uma mulher com um sotaque conhecido, das baterias Moura [fiz inscrição de estágio]. Ela faz uma pré-entrevista por telefone, me pergunta inúmeras coisas até que solta: Você tem carteira de motorista D? Imaginem, eu não tenho nem carteira A, B e C, como vou ter D? Vou pular o alfabeto todo? Depois da entrevista fiquei pensando se ela queria que eu ficasse dirigindo caminhão [Siga bem caminhoneiro], mas eu sei perfeitamente que carteira D é para transportes acima de 6 pessoas.

Bom pessoal, espero voltar com mais novidades. E prometo brevemente tirar minha carteira de motorista A e B. Agora imaginem, uma estudante universitária quer o que com carteira D? A não ser que ela pense que se nada der certo, pode ter carreira como motorista de ônibus...

Namasté.

;*

4 comentários:

Rafael Almeida Teixeira disse...

Tou correndo um sério risco de perder a carteira AB.

Seu domingo lembrou, de longe, o meu.

Abraços e até mais.

Desabafando disse...

ué...carteira D pra que? vc por acaso vai dirigir ônibus? rsrsrsrs......que estranho isso!

Juliano disse...

Siga bem caminhoneiro foi foda.! aoskdoasdokasdkoaksodkaoskddaskdoas

Procurando Nemo é tudo né.!

Beijoooos Na!

Leo Arcoverde disse...

Matar tartaruga é crime.