quinta-feira, 2 de abril de 2009

Clarice e algo mais

São precisamente 16:46 do dia 02/04/2009, estou em meu trabalho e no momento nada tenh a fazer, então desato a ler coisas pela internet. E um dos momentos, passa-me pela cabeça: Porque não Clarisse?
Google pra que te quero e busco por seu nome: Clarice Linspector - Pesquisa Google.
Vale lembra que já ouvir toda as músicas de Charlie Brown que a Radio UOL me pode oferecer (diga-se de passagem, são poucas) e entro também no mundo de Capital Inicial. Isso porque comecei a ouvir Adrana Calcanhotto e comecei a ficar depressiva. Não que esteja tiste. Alias eu estou muito feliz! E adoro Adriana, mas depois de passada oda a euforia do dia, em frente a este pc ouvi-la não me caiu bem.
Cada texto de Clarise que leio, me faz identificar cda vez mais com ela, seu mode de pensar e porque não se expressar? Claro que não escrevo como ela até porque não tenho essa coragem, mas ao passo que meus olhas caminham sobre suas palavras vejo-a dizendo o que pra mim é indizível.
Coisas que queria dizer:
"Já escondi um AMOR com medo de
perdê-lo, já perdi um AMOR por escondê-lo.
Já segurei nas mãos de alguém por medo, já tive tanto medo,
ao ponto de nem sentir minhas mãos.
Já expulsei pessoas que amava de minha vida, já me arrependi
por isso.
Já passei noites chorando até
pegar no sono, já fui dormir tão feliz, ao ponto de nem conseguir fechar os
olhos.
Já acreditei em amores perfeitos,
já descobri que eles não existem.
Já amei pessoas que me
decepcionaram, já decepcionei pessoas que me amaram.
Já passei horas na frente do espelho tentando descobrir quem
sou, já tive tanta certeza de mim, ao ponto de querer sumir.
Já menti e me arrependi depois,
já falei a verdade e também me arrependi.
Já fingi não dar importância às
pessoas que amava, para mais tarde chorar quieta em meu
canto.
Já sorri chorando lágrimas de
tristeza, já chorei de tanto rir.
Já acreditei em pessoas que não
valiam a pena, já deixei de acreditar nas que realmente
valiam.
Já tive crises de riso quando não
podia.
Já quebrei pratos, copos e vasos, de raiva.
Já senti muita falta de alguém,
mas nunca lhe disse. (mas lhe disseram ou ele
leu)
Já gritei quando deveria calar, já calei quando deveria
gritar.
Muitas vezes deixei de falar o que penso para agradar uns,
outras vezes falei o que não pensava para magoar outros.
Já fingi ser o que não sou para agradar uns, já fingi ser o
que não sou para desagradar outros. (mas nunca deixei de ser eu
mesma)
Já contei piadas e mais piadas
sem graça, apenas para ver um amigo feliz.
Já inventei histórias com final
feliz para dar esperança a quem precisava.
Já sonhei demais, ao ponto de
confundir com a realidade...
Já tive medo do escuro, hoje no escuro "me acho, me agacho,
fico ali".
Já cai inúmeras vezes achando que
não iria me reerguer, já me reergui inúmeras vezes achando que não cairia
mais.
Já liguei para quem não queria
apenas para não ligar para quem realmente queria.
Já corri atrás de um carro, por
ele levar embora, quem eu amava.
Já chamei pela mamãe no meio da noite fugindo de um pesadelo.
Mas ela não apareceu e foi um pesadelo maior ainda.
Já chamei pessoas próximas de
"amigo" e descobri que não eram...
Algumas pessoas nunca precisei
chamar de nada e sempre foram e serão especiais para mim.
Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre.
Não me mostre o que esperam de mim, porque vou seguir meu
coração!
Não me façam ser o que não sou, não me convidem a ser igual,
porque sinceramente sou diferente!
Não sei amar pela metade, não sei
viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão.
Sou sempre eu mesma, mas com
certeza não serei a mesma pra SEMPRE!
Gosto dos venenos mais lentos,
das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas,
dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais
fortes.
Tenho um apetite voraz e os
delírios mais loucos.
Você pode até me empurrar de um penhasco q eu vou dizer:
- E daí? EU ADORO VOAR!"


Tenha esperança sempre!

Um comentário:

Anônimo disse...

"Que o bem que fizeste seja vossa recompensa neste mundo e não vos importeis com o que dizem os beneficiados. A ingratidão é uma prova para tua persistência em fazer o bem."

(resposta à pergunta nº 937, dos Livros dos Espíritos, Allan Kardek)