quinta-feira, 29 de abril de 2010

É assim: depois de um tempo dos acontecimentos ocorridos, você tem medo de falar o que há. Esse medo é gerado pela expectativa que é gerada por nós mesmos no outro.
Você fica escolhendo minuciosamente as palavras para que elas não passem uma má impressão ou que não sejam interpretadas de forma errado. Ou até mesmo com medo que elas sejam interpretadas corretamente e a reação do outro não for a condizente com suas expectativas.
Porque o ser humano é complicado? Melhor, porque nós serem humanos complicamos as coisas?
Tem coisas que é melhor não serem ditas e perguntas que é melhor não serem respondidas.

Eu sei que eu sinto saudades.

"Não dá pra disfarçar
Eu tento aparentar frieza mas não dá
É como uma represa pronta pra jorrar
Querendo iluminar
A estrada, a casa, o quarto onde você está"
[Aqui - Ana Carolina]
Namasté.
=*

domingo, 18 de abril de 2010

Sobre noites etílicas

Você faz e fala besteiras. Diz coisas que não devem e que devem ser ditas em momentos inoportunos.
Paga mico.


Nunca mais eu bebo em minha vida.







MENTIRA.

sábado, 17 de abril de 2010

Se a fruta madurou no pé
Deixa o menino chupar
Até chegar no caroço
Para de novo plantar
Plante a semente que der
No porvir vai frutificar
Surpreendente é que a cada mordida
Renova-se o paladar
Deus faz chover na tua horta
Todo dia sem parar
Mais se a colheita não vinga
Replante em outro lugar
A semente do coração
Todo mundo quer tocar
Mas o que se passa por baixo do chão
Não dá pra se imaginar
Regue pra poder crescer
E tu poder degustar
Do que nascer desse pé de paixão
Que você pôs-se a plantar.
[Pé de paixão - Márcio Mello]

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Revolta

Meu cabelo, minha pele e meu humor estão terríveis.
Só ando de cara fechada dentro de casa, brigando com todo mundo.
Às vezes me acho a pessoa mais chata do mundo, às vezes uma pessoa ruim.
Não consigo mais dar conta das minhas coisas da faculdade.

Eu tô estressada com meu trabalho!

E não me digam que isso é TPM porque eu não estou de TPM!!
GRRR

:)

Namasté
=*

terça-feira, 13 de abril de 2010

Coisas que eu sei

Mais uma vez presente na minha vida:

"Eu quero ficar perto
De tudo o que acho certo
Até o dia em que eu mudar de opinião
A minha experiência
Meu pacto com a ciência
Meu conhecimento é minha distração
Coisas que eu sei
Eu adivinho sem ninguém ter me contado
Coisas que eu sei
O meu rádio relógio mostra o tempo errado
Aperte o play"
[Danni Carlos]
Namasté
=*

sábado, 3 de abril de 2010

Sobre espera e tortura

Meu horário de apresentação havia mudado, agora era às 07:00 horas da manhã.
Tinha uma tal de ficha de atendimento preferencial, uma outra de retorno e enfim a das cirurgias pequenas. Tempo passa, passa tempo e isso não é biscoido da Nestlé, só fui fazer minha ficha lá pelas 09:30. Peço para a recepcionista me ser sincera e dizer que demoraria para ser atendida, mas nem sempre a verdade é satisfatória, e ela me confirma a suspeita. Quando eu pedi pra ser sincera, não quer dizer que eu quisesse ouvir isso e muito menos que demorasse tanto!
Enquanto isso, na sala de espera, mil coisas se passavam e mil casos diferentes se via. Gente, tinha dois caras sem nariz! Tipo, como é que um cara fica sem o nariz, ou melhor dois! É uma coisa que não passa pela minha cabeça! Tudo bem que tem várias explicações científicas que pessoas entendedoras do assunto podem exclarecer, mas pra mim é uma coisa inconcebível! Perdoem-me minha tamanha ignorância neste assunto. Foi uma coisa horripilante ter que ficar vendo aquilo, e como pra mim era novidade eu ficava analisando os casos de longe. Era mais assustador que O Grito com aqueles chinezinhos ou japonezinhos [sei lá] dando susto toda hora no filme [e confesso que a imagem das aparições deles no filme ficaram gravadas na minha memória e me custou algumas noites de sono]. Só de imaginar no caso mais grave, aqueles pêlinhos do nariz saltando pra fora pra quem quisesse ver, e o cara agindo com a maior naturalidade e o pessoal que estava com ele também achando tudo normal, que não estava faltando nada.
Daí, depois de algum tempo esperando, o médico nem tinha chegado ainda, resolvi ir na casa de uma amiga que mora alí perto, comer um bolinho, pôr o papo em dia pra ver se a expectativa passava um pouco.Falamos sobre pessoas, tatuagens inclusive sobre a minha que pretendo fazer essa semana [breve fotos].
Volto para o hospital na esperança que o médico tenha retornado e para a minha alegria ele já estava atendendo, e para meu êxtase de felicidade, os mais velhos tinham prioridade. E adivinhem, heim heim heim? Eu era a única novinha da sala. De nada adiantou acordar cedo, meu pai pertubando pra chegar no horário pra ser logo atendida, porque eu seria a última da lista. E realmente fui.Só fui ser atendida lá pelas 14:00 horas. Entro na sala, tem uma enfermeira novinha me esperando. Enquanto estou me preparando para a sessão tortura entram duas meninas novinhas na sala e se apresentam:
- Oi, tudo bom? Sou Fulana de Tal e esta é Ciclama.
- Oi! Tudo! Vocês são estudantes da UESC? Vão acompanhar a cirurgia? Cadê drº Beltrano?
- Não, nós somos médicas e vamos fazer sua cirurgia. Ele teve uma emergência.
O que é mais emergente do que tirar esses excessos de mim? Eu já tava pensando em pedir pra ele aproveitar a anestesia e fazer uma plástica na minha barriga e meus culotes pra ver se fico mais bonitinha. Já que é pra tirar o excesso que tire logo de uma só vez!Gente, que fora que eu dei! Elas tinham se formado há pouco tempo [uns 5 anos] e como não as conhecia, lancei tal gafe.
Deitei na mesa de cirurgia, um frio na barriga e pra completar o ar condicionado estava em cima de mim com as 'paletinhas' em movimento que, toda vez que passava por mim aquele ar frio eu tremia que nem vara verde [o que na verdade era mais medo do que frio]. Reclamei daquela situação até que me colocaram um lençol pra me proteger.
Na hora de partir para o braço, tinha que ficar descoberta e eu reclamei até que desligaram o ar. Imagine aí, a médica me cortando e eu dando toda hora tremiliques! Ia virar uma carnificina!
A cirurgia demorou uma hora de pura tortura, e eu confesso que tinha horas que sentia algumas pontadas, um incômodo. O que demorou mais foi a da face, que, segundo elas, estava fixada e por conta disso, agrediu um pouco a pele e que provavelmente ficarei com um hematoma de brinde.
Olhando pelo lado bom, meu feriado começou um dia antes e olhando pelo lado ruim, eu não vou poder ir pra EVA ou qualquer farra que eu me empolgue demais e fale demasiadamente.

É isso.

Namasté.
=*

P.s.: Fui fazer comprinhas no shopping e peguei coisas que fazia tempo que não adquiria: gibis, livros e um filme para minha coleção! \o/ Que papo de Paty, 'comprinhas no shopping' Blé!